terça-feira, junho 30

Como entender, como aceitar?

Na vida tudo passa, não importa o que tu faça... Tudo acaba... Bom ou ruim, cedo ou tarde acaba, e até eu chegar a essa conclusão, eu chorei, gritei, briguei. Pode acabar de um modo decepcionante, pode acabar porque você mesmo quis, rápido ou devagar, com ou sem escolha, de qualquer jeito acaba, independente o que você tente fazer. Existem perdas que doem mais. Um amor, um amigo, muitas vezes por motivos que você nem ao menos pode controlar, como traições, mentiras, fofocas, intrigas, e a gente acaba tendo que se conformar. De que adianta chorar? Tem coisas de que eu ainda não sei como e não quero abrir mão, e não sei se um dia vou saber, mas as circustâncias têm me feito e pensar e me preparar, porque cada vez parece que está mais perto. Vai doer, vai machucar, mas um dia sara, eu acho. Talvez deixem cicatrizes, ou apenas lembranças, e espero que deixe as melhores. Eu não queria ficar pensando nisso, mas eu precisava desabafar. Dói imaginar que alguma hora eu vou ter que abrir mão das coisas que eu mais amo, sem poder escolher. Dói imaginar que tem gente que não merece o valor que a gente dá a elas. Dói saber que tem gente que não reconhce o que fazemos por elas. Dói saber que a gente não tem importância para uma pessoa que é tudo pra gente.

Como entender, como aceitar? O que é bom sempre tem um final.

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